Segóvia

•24/06/2011 • 5 Comentários

Bora tirar as teias de aranha do blog e voltar a postar!!!

Retorno aos posts com mais uma da série  bate e volta  vale a pena sim, gentem! 

” Toledo e Segóvia são indispensáveis para quem se interessa por história na Espanha”, já havia confessado nosso querido amigo espanhol, Aeneas na nossa primeira noite em Madri. Assim que falamos que já tinhamos tudo programado para conhecê-las, ele disse: então isso é tudo! RS!

Começando nosso passeio pelo centro e ao fundo, a belíssima Catedral de Santa Maria de Segóvia.

Depois de nos encantarmos com Toledo, era chegada a hora de reencontrarmos nossos queridos amigos e compadres ( com quem passamos um mágico Natal) em  Segóvia. Essa bela cidade é praticamente metade de Toledo mas contém também muitos marcos históricos. É uma cidade edificada a 1000 metros de altitude sobre um rochedo triangular que se eleva como uma ilha no meio do Planalto Castelhano na confluências dos rios Eresma e Clamores. No interior de suas muralhas, suas estreitas ruas tecem um labirinto com diversos templos românticos, palacetes e casarões nobres.

Muralhas do Alcazar.

Nossos amigos já conheciam a cidade e marcamos de nos encontrar na praça central bem cedinho. Compramos nossos bilhetes no escritório da RENFE  na estação Puerta de Atocha, dois dias antes quando fomos para Toledo, e conseguimos um bom desconto ao comprarmos passagens de ida e volta!

Entretanto, os trens rumo a Segóvia saem de outra estação também de muito fácil acesso via metrô, a estação Chamartin. O trajeto dura somente 30 minutos e a viagem é muito agradável em trens muito bem equipados e confortáveis.

Logo na saída da estação, o chão estava todo coberto por pequenos grãozinhos de gelo…pra nossa sorte, o dia estava apenas começando e o sol já estava se encarregando do resto! Ao sair você deve pegar um onibus da linha 11 ( a passagem é bem baratinha, menos de 1 euro por pessoa) que o levará até o centro da cidade em menos de 15 minutos. E a partir daí é só caminhar e descobrir como essa pequena cidade abriga lindos cartões postais.

Claro que eu (e toda a torcida do Corinthians e do Flamengo juntas) queríamos encontrá-los!!! E logo que descemos do ônibus, em poucos passos ( passos firmes já que o chão, todo de pedra, estava escorregadio pra caramba!) eis que demos de cara com essa obra incrível:

E lá estava ele...o aqueduto romano mais bem conservado que tivemos o prazer de conhecer!

O aqueduto é composto por dois pisos de arcos robustos medindo 728 m de largura X 28 m de altura!

É algo que você vira uma esquina e ali está, um gigantesco e tão bem conservado aqueduto romano do século I. O negócio é exclamar: UAU!!! Uau mesmo, gente! Ficamos ali babando um tempinho e logo subimos uma colina para encontarmos nossos amigos na Plaza Mayor que é um encanto com direito a coreto, banquinhos, hotéis com suas fachadas coloridas, o prédio da prefeitura, o teatro Juan Bravo e claro, uma catedral gótica muito romântica, a Catedral de Santa Maria de Segóvia. Ficamos ali tirando fotos por alguns minutos, mas ainda era muito cedo e a catedral só iria abrir as 09h30 e infelizmente tivemos que seguir sem visitar o seu interior ( opa, primeiro motivo pra retornar! hehe).

Catedral de Santa Maria de Segóvia, um exemplo da arquitetura gótica que sobreviveu no século XVI em pleno Renascimento.

Fachada colorida de um dos hotéis da Plaza Mayor.

Prédio da prefeitura.

Panorama da Plaza Mayor.

Seguimos pela Calle de Daoiz que é mais uma vielinha onde encontramos muitas lojinhas simpáticas e igrejas mesclando uma série de arquiteturas diferentes rumo ao terceiro cartão postal da cidade, o Alcazar.  Aliás, Segóvia é toda assim, cada cantinho é diferente e o fato dela ser pequenina ajuda muito! E pra quem já estiver cansado de bater perna por Madri e de subir e descer em Toledo, Segóvia é um passeio e tanto!

Templos encontrados no meio do labirinto de vielinhas entre a cidade baixa e a alta.

Portões de entrada para o Alcazar que está ao fundo.

Eis o terceiro cartão postal da cidade!

Segundo o nosso guru Wikipedia, o Alcazar é um dos mais distintos castelos- palácios da Espanha em virtude de sua forma um tanto inusitada, em formato de navio!  Este imponente palácio foi construído primeiramente como uma fortaleza, mas serviu  como uma das residências favoritas dos monarcas do Reino de Castela durante a Idade Média. Após a Corte Real se mudar para Madri, ele serviu como prisão de Estado por quase dois séculos, como sede da Real escola de artilharia (por quase 100 anos) fundada pelo Rei Carlos IIIe em 1762 , e como colégio militar em 1896 assim que  o Rei Afonso XIII ordenou que o mesmo fosse cedido ao Ministério da Guerra. 

Corredores do palácio.

Um dos pátios internos do palácio.

O palácio foi declarado monumento histórico artístico em 1931 e em  1953 foi criado o patronato do alcázar, entidade responsável pelo museu que se pode visitar no seu interior. Éramos os primeiros a comprar os ingressos para visitar o seu interior e subir a torre.  Eu tive a impressão de que a visita acaba excluindo uma série de salas, pois a visita passa bem rapidamente mas o que gostamos mesmo foi de escalar, ops, subir até a Torre.

Entre as salas mais notáveis encontram-se a Galeria dos Ajimeces,  a Sala do Trono e a Galeria dos Reis, com um friso representando todos os Reis e Rainhas espanhóis, aliás essa é impressionante mesmo!!! E alguns tetos são cascos de barcos invertidos altamente adornados, pelo menos foi isso que entendemos da explicação dada pelo audioguide, RS! Por favor me corrijam, hein?!

Sala dos Tronos.

Arquitetura ímpar do interior de uma das salas.

As salas são ricas em adornos, é de ficar boquiaberto mesmo!

Detalhe da Sala dos Reis, sem dúvida, a mais impressionante!

A capela com seu retábulo ricamente adornado foi o que mais me cativou!

 Depois das salas ricamente adornadas e com mobiliários originais do sec. XV proveninetes de diferentes regiões castellanas, passeamos pelo museu e seguimos para a subida até a torre do Alcazar. A primeira parte é mais tranquila, mas o próximo patamar tem direito a escada em caracol com degraus estreitinhos, mas a vista promete, prometo! RS!

Estacionamento improvisado para o carrinho do Arthur =)

 

Subindo...

 
 
 

A recompensa: uma vista inesquecível!

L-I-N-D-O!

Panorama da paisagem vista da torre.

Depois dessa overdose de paisagens encantadoras só faltava apreciar o famoso cochinillo de Segóvia e para isso nossos amigos já tinham reservado com antecedência nossos assentos no restaurante Cândido que fica no pé direito do aqueduto romano. E lá fomos nós…e que delícia descer aquelas vielinhas e dar de cara com o aqueduto mais uma vez, porque ver aquilo tudo nunca é demais, juro!

O restaurante Cândido está no cantinho direito da foto.

O cochinillo é um leitãozinho que tem no máximo 15 dias ( oh dó!) e a carne derrete na boca! Tem todo um ritual de cortá- lo com o prato e serve até 8/ 10 pessoas. As mulheres do nosso grupo ficaram com dó, e pedimos uma carne bovina deliciosa e os homens pediram porções individuais do porquinho!

Interior do restaurante com direito a fotos de famosos nas prateleiras.

A carne das meninas com batatas coradas irressistíveis!

Olha só a felicidade do maridão e o cochinillo no prato!

Casal querido e o ilustre Don Quixote de La Mancha em mãos, hehe!

Nada como um passeio como esse em um lugar incrível com ótima companhia e uma refeição inesquecível! Yumi!!!

Nos despedimos do aqueduto que foi provavelmente erguidos nos tempos de Trajano e era hora de correr para pegarmos nosso trem. Como despedidas são sempre repletas de muita saudade, acabamos nos atrasando e o negócio foi correr para conseguir um táxi até a estação Mas deu tudo certo!!!

Encerro esse post com mais fotos do meu cartão postal favorito! E a saudade dessa família querida, Paty, Sergio e Arthurzinho só aumenta…Obrigada queridos amigos! Amamos muito vocês!

Bate e volta: Toledo.

•18/01/2011 • 15 Comentários

Após a noitada com o nosso querido amigo espanhol e com um café da manhã maravilhoso no hotel, é claro que nos atrasamos para pegarmos o trem para Toledo. Mesmo assim, relaxamos e fomos de metrô até a estação Puerta de Atocha. Lá dentro, é só seguir as indicações das placas para RENFE, e depois comprar os seus bilhetes nas máquinas automáticas ou nos guichês. Resolvemos chegar mais cedo na estação porque não a conhecíamos, e aproveitamos para comprar também os bilhetes para Segóvia, nosso roteiro do dia seguinte.

Estação de trem Puerta de Atocha

Essa lateral me lembra a Estação da Luz aqui em Sampa.

A estação em si, é um bom passeio e se quiser fazer algumas comprinhas, com certeza, vai adorar!!! Tudo aqui é muito bem organizado e indicado, uma vez comprado os seus bilhetes, aproveite para apreciar a arquitetura da estação ou tomar uma lanchinho com Fanta Limão, aiiii uma delícia que não tem aqui na terrinha, humpf! Fique de olho nos painéis espalhados por toda a estação até informarem a plataforma do seu trem. 

Expo Atocha: simulação de uma floresta tropical.

Arquitetura em ferro e vidro, linda!

 Para chegar até Toledo no trem de maior velocidade, são apenas 35 minutos de trajeto, em um trem muito confortável e silencioso! E comprando bilhetes de ida e volta, sempre há um descontinho. Como não tínhamos muito tempo, resolvemos ir de trem, mas pra quem tem tempo de sobra, aconselho a alugar um carro, sair bem cedinho de Madri e percorrer junto a Toledo, a província de La Mancha, para conhecer o conjunto de moinhos mais preservado da região ( Campo de Criptana). Ainda volto, pra fazer isso!!! Rs!

Interior da belíssima estação de Toledo.

O trem estava bem cheio para uma típica segunda-feira de inverno, ou seja, céu azul e muito friooo! É incrível a quantidade de brasileiros em Madri…encontramos brasileiros no trem, na filas das estações e de museus, no templo de El Debod…uma festa! Chegando na estação, logo temos um escritório de turismo, onde podemos comprar mapas e bilhetes para o ônibus turístico! Como o lema dessa viagem foi economia, compramos apenas um mapa que mais nos deixou perdidos do que outra coisa, mas tudo bem…bora andar e se perder até se achar ou achar algo, bora lá!

Praça ao lado da estação de trem.

A moça do escritório de turismo nos aconselhou a fazer uma caminhada de 15 a 20 minutos até uma das portas da cidade. E lá fomos nós…contrariando a rota do ônibus turístico, caminhando junto aos muros da cidade antiga. Eu já imaginava que Toledo fosse especial, isso porque meus pais assim como amigos já a conheciam e tinham se apaixonado por lá. No meu caso, eu tinha me apaixonado pelas fotos deles, até chegar lá, é claro!

Mapinha em mãos e pernas em ação!!!

Toledo é única e muito especial no cenário histórico espanhol!  Toledo tem o poder de nos fazer voltar no tempo, séculos atrás, ao caminhar por seu centro histórico todo feito de pedras! O primeiro testemunho escrito se deve ao historiador Tito Livio, que se refere a Toledo como uma pequena cidade fortificada. Após o declínio do Império Romano, Toledo passa ao poder dos bábaros e ao final do séc. VI, é a capital do reinado visigodo.  No ano 711, os visigodos abandonam Toledo após a expansão e dominação árabe. Em 1805, Toledo foi reconquistada por Afonso VI, e anos depois foi proclamada capital do reino de Castilla e Leon.

Porta Antiga de Bisagra. Afonso VI teria entrado por esta porta para reconquistar Toledo em 1805.

O título de cidade imperial se remonta a Afonso VII, que decidiu se nomear Imperador de Toledo. A partir de então, nos séculos XIV e XV, uma nova etapa de glórias culminou nesse período sendo favorecida pela existência de numerosas e emergentes comunidades árabes, judias e cristãs. Tanto que ao andar por Toledo, nos deparamos com placas indicando os bairros judeus e árabes.

Em 1561, Felipe II decide tranferir a capital de Toledo para Madri, e a partir disso, Toledo é rebaixada ao papel de uma metrópole religiosa, tendo sido a primeira sede da Espanha, e palco de um rico passado histórico.

Porta Nova de Bisagra, construida em 1550.

É impressionante como essas portas monumentais estão conservadas e em perfeito estado! Entramos na cidade, através da Puerta Antigua de Bisagra. Logo após dela, temos a Puerta Nueva de Bisagra, construida em 1550 por Covarrubias e ampliada logo depois por Felipe II.

Duas torres cilíndricas que enquadram o escudo imperial.

Ao fundo, as pontas das torres da Puerta Nueva de Bisagra.

Seguimos andando, apreciando cada detalhe daquele cenário medieval! Pedras por todos os lados, muralhas, pórticos monumentais, igrejas com diversas arquiteturas, lojinhas com armaduras e espadas de aço…

Mosaico de telhados em Toledo.

 Fomos subindo naquele caminho íngreme de pedras geladas ( isso porque foi uma tortura andar de sapatilha naquele chão gelado! Mas eu tava feliz da vida, juro!) até chegarmos a outro pórtico, a Puerta del Sol que fazia parte da segunda muralha da cidade, tendo sido reconstruida no séc. XIV.

Puerta del Sol e muralhas.

E a partir daí, tínhamos que escolher entre seguir ao lado da muralha ou subir por uma das íngremes e estreitas vielas. E lá fomos nós, subir os degraus de pedra…e seguindo o nosso mapa confuso tendo como objetivo chegar até a catedral gótica de Toledo. A Catedral começou a ser construída durante o reinado de Fernando III ( 1227) em estilo gótico  francês, como suas obras se prolongaram até o ano de 1493, sua arquitetura reflete a evolução da arte gótica espanhola.

Bela praça no centro antigo de Toledo.

E foi um longo e confuso caminho até a Catedral…mas foi muito bom, porque fomos conhecendo praças, parquinhos, e outras igrejas no trajeto.Chegamos a dar voltas nas mesmas vielas algumas vezes, sim, estávamos completamente perdidos e maravilhados com tudo aquilo!

Maridão fazendo um esforço com o mapa na frente de uma das muitas igrejas da cidade.

E como era segunda-feira, muitas igrejas assim como comércios estavam fechados. Até que chegamos em uma bela igreja com turistas sentados em seus degraus tomando um solzinho na tentativa de se aquecer, hehe! E na frente dessa igreja, avistamos a ponta de uma das torres da Catedral. Claro que entramos nessa simpática igreja chamada Iglesia de los Jesuitas e sem ter a menor idéia, fomos atendidos por uma senhora que nos vendeu ingressos par subir nas torres e ver um belo panorama de Toledo. Lá fomos nós!

Fachada da Igreja dos Jesuítas

Ah sim, uma pista concreta em busca da catedral!

Escadinha bem sinistra…

Não são muitos degraus não, mas ela causa  uma certa tontura e dá até um medinho…muito estreita e com esse vão lá embaixo, aff!!!  E os ingressos, também são uma boa pedida por apenas 2, 30 euros. Mas valeu a pena, olha que vista incrível!

O Alcazar e a Catedral prendem nossa atenção na mesma hora!

E do outro lado, a cúpula da igreja e mais um lindo mosaico de telhadinhos espanhóis! Lindooo, adoramos essa subida inesperada e sem programação alguma!

Torre da Igreja dos Jesuitas.

Descer aquela escadinha estranha foi muito mais fácil que subir, garanto! E não são só as torres dessa igreja que são interessantes não…a igreja em si, é uma gracinha, vejam:

Nave e interior da igreja dos Jesuítas.

O tempo estava passando muito rápido e tínhamos que chegar até a Catedral e eu nem ia embora se não visse a Ponte  de Alcantara!!! Tínhamos que correr! Claro que nos perdemos de novo, e com a ajudinha de uma comerciante, chegamos lá! A Catedral é imensa, tem muitas fachadas que diferem muito uma da outra, é poderosa, muito interessante! Até pra achar a entrada dela é difícil, hehe! Isso porque ela vai dando voltas na quadra e se une a alguns prédios como o da prefeitura, por um corredor suspenso.

Caminho certo,ufa, olha lá a torre da Catedral!

Uma de suas muitas portas...lembra muito a fachada da Notre Dame, não acham?!

Essa é a entrada da Catedral, Puerta Llana.

Os ingressos são comprados nessa ruazinha estreita, na frente dessa entrada retratada acima. O ingresso custa 7 euros e só depois que entrei, me deparei com o aviso: Proibido fotografar! Ah, fiquei brava sim…NUNCA tiro fotos com flash, para jamais prejudicar alguma obra de arte, mas isso me irrita muito! 

Mas tudo bem, voltando a catedral agora, ela é incrível! O seu interior é de uma beleza ímpar, com seus mosaicos e colunas altíssimas! E nunca pensei que uma catedral pudesse me deixar tão impressionada como a de Notre Dame…e não é que essa me deixou sem palavras! Claro que não aguentei e tirei umas 4 fotos escondidas SEM FLASH, pelo amor!

Interior ricamente adornado da Catedral.

E o melhor que posso aconselhar é ir para Toledo com tempo de sobra, só aqui na Catedral é possível gastar 1 hora sem perceber…ela é monumental, tem 120 m de comprimento e 32 m de altura. Possui 26 capelas, e em sua Sacristia, há obras de grandes mestres como: El Expolio de El Greco; um retrato do Papa Paulo III, obra de Tiziano; uma Sagrada Família de Van Dyck, e ainda obras de Goya e Velasquez.

Pra mim, tudo isso é impressionante!

O nosso retorno estava marcado para as 17:25, e a nossa fome já estava grande demais! Em uma das travessas da Catedral, escolhemos o nosso restaurante e nos deliciamos com um prato bem em conta  e delicioso, carne e batatas coradas! Yumi Yumi!!!

Já era quase 16:30 e tínhamos que chegar a ponte de Alcântara, a ponte que vi em fotos e me apaixonei!!! Já tinha começado a escurecer um pouquinho e apertamos o passo!

Torre do prédio da prefeitura de Toledo.

Quem quer se perder por aqui, levanta a mão! Já levantei as duas!RS!

Agora estava tudo mais fácil, tínhamos que descer e praticamente correr…passamos pelo imponente Alcazar, que já foi, entre muitas coisas, residência oficial dos reis da Espanha.Ele está localizado na parte mais alta da cidade, e na Guerra Civil foi totalmente destruido pelas tropas apoiantes da Segunda República durante o cerco que durou 70 dias, no ano de 1936. Depois da guerra, foi reedificado e hoje funciona como o Museu do Exército e Biblioteca da Província de Castilla – La Mancha.

El Alcazar de Toledo.

Muralhas fortalecidas do Alcazar.

Mirante em uma das muralhas da cidade.

Vista do mirante: Academia de Infantaria.

E corre pra lá, e vira pra cá, e desce mais um pouco…só de pensar que todos devem entrar por ali e não sair, como estávamos fazendo, hehe!

Chegando na ponte...mais um último labirinto de pedras! Lindo!

Adoro esse enquadramento, adorei esse lugar!

Chegamos, agora é só atravessar a primeira torre!

Com vocês, a Puente de Alcántara!

Essa ponte digna de um cenário medieval de sonhos foi construída no séc. XIII,tendo duas torres, a primeira de inspiração mudéjar ( arte hispânica que combina e reinterpreta estilos cristãos como o gótico, o renascentista e o românico, com a arte islâmica) e a outra é barroca. Logo no canto superior esquerdo da foto, dá pra ver a muralha do Castelo de San Servando ( séc.XI), que juntamente com o Alcazar  protegia as margens do Rio Tajo.

Vista da ponte de Alcántara sobre o Rio Tajo, que contorna a cidade antiga.

E foi lá, no lugar que mais queria conhecer em Toledo, que tive que me despedir rapidamente dessa cidade tão valiosa e importante no passado! E como esse lugar tão especial tem histórias pra contar…  

A Ponte de Alcántara e suas duas torres.

O Alcazar e sua posição estratégica.

 

Ainda bem que a ponte fica bem próxima a estação, cerca de 5 minutos, andando rápido, bem rápido no nosso caso! Chegamos a tempo de pegar o nosso trem e voltamos encantados para Madri. E não vejo a hora de voltar!

Maridão se despedindo do lendário herói da região, Don Quixote!

Temperatura confirmada!

Hora de dizer: Hasta luego, Toledo!

Nossa primeira tarde de inverno em Madri.

•11/01/2011 • 7 Comentários

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Inverno na Europa: vou ou não vou?! Bora lá!!!

•10/01/2011 • 11 Comentários

Acabei de deixar um pequeno depoimento lá na enquete do Riq no Viaje na Viagem ( http://www.viajenaviagem.com/2007/09/enquete-da-semana-europa-no-inverno/ ) sobre isso e vamos lá começar o ano feliz da vida, agradecendo muito por tantas alegrias e já começar a sonhar novos sonhos…

Primeiro, quero contar como foi a minha primeira experiência no inverno europeu. Mas vamos começar pela programação dessa loucura, rs!

Tudo começou porque tenho um casal de amigos muito queridos que estão morando a 30m minutos de Madri a pouco mais de um ano, e daí por diante vocês podem imaginar a saudade e os planos feitos via skype! Só sabíamos de uma única coisa quando começamos a programar essa viagem…iríamos para Madri de qualquer forma!!! E olha que Madri nunca tinha chamado a minha atenção, como Barcelona, por exemplo…mas vamos lá!

Cenário de inverno no belo Parque do Retiro em Madri.

Eu sabia que teria férias em dezembro a partir da segunda quinzena do mês, então começamos a olhar as passagens e quase desistimos…porque essa época é muiiito cara devido ao Natal e ao Ano Novo, e mesmo sem passagem comecei a pesquisar a questão do inverno que me assustava muito, primeiro por ser friorenta de marca maior e segundo, por não querer ter que conhecer nada no meio de tempestades e nevascas!!!

Resultado: em novembro, tudo o que tinhamos eram dois roteiros, um pelo sul da Italia e outro pelo sul da espanha. E claro, ficava acompanhando o weather channel direto e isso me deixava mais assustada ainda!!! O tempo foi passando e nada decidido! Até que no começo de dezembro, as passagens da Tam para Madri baixaram muito, então era nossa vez de ficar bons minutos esperando na fila pra ser atendido em uma loja. Até que conseguimos as nossas passagens parceladas no cartão e muita coragem pela frente!

Família passeando no parque do Retiro em Madri com as vestimentas adequadas para o frio, parcas e botas!

 Seria uma viagem bem rápida, de 14 dias, com a data de volta marcada a tempo de passarmos a virada do ano com os nossos familiares! Eu só pensava que éramos loucos porque não tínhamos nada ainda decidido, mas ao mesmo tempo,estava feliz da vida porque ia passar o Natal com a família de amigos tão queridos!!!

Só sei que depois que conseguimos comprar as passagens, o marido decidiu tudo!!! Adorooo! RS!  Ainda mais por saber que ele decidiria por algo que me deixaria muito feliz…e assim foi, ele decidiu que a nossa viagem começaria pela Itália e depois voltaríamos para espanha. Ah…a Italia, uma paixão e um sonho constante pra gente! Podem maltratar a gente, podem fazer de tudo…e ainda assim, voltamos pra lá! Isso porque já estivemos por lá em agosto ( é um caos minha gente, é a única época que não recomendo de forma alguma!), em junho e agora, em dezembro. E não é que fomos muiiiito, mas muito bem tratados…mas isso contarei em detalhes, certo?!

Voltando ao roteiro, já tinha pentelhado com mil perguntas algumas blogueiras queridas, como a Majô (Filigrana),a Patrícia ( Turomaquia), a Luiza ( Arquivo de Viagens) e a minha xára, Dri Setti ( Achados). Como o maridão tinha escolhido começar pela Italia, e isso não seria nada fácil, já que pro sul da Espanha tudo seria bem mais fácil…tínhamos que correr contra o tempo! E correr pra reservar hotéis no Booking.com.

Estive na Europa, pela primeira vez, em Catânia e em Taormina com a excursão do colégio financiada pelo super diretor ( meus sinceros agradecimentos ao Pe. Anderson) quando tinha apenas 15 aninhos, mas nunca vou esquecer daquele azul do mar de Taormina, ou das igrejinhas intimistas do vilarejo, ou do teatro grego que entrei correndo com uma colega pra tirar fotos antes do nosso ônibus voltar para Catânia…entào já sabia que o meu roteiro teria q passar por Taormina, e com as super dicas da Majô, tudo daria certo!

Imponência do teatro greco em Taormina com o vulcão Etna, do lado direito.

Eu temia pelo mau tempo, mas depois, vocês verão, em detalhes, a sorte que tivemos…céu azul, uma tranquilidade e felicidade supremas!

Mas voltando ao roteiro, decidimos em fazer essa loucura abaixo:

Chegaríamos por Madri e no mesmo dia, com uma low cost, a excelente Air Europe, iríamos para Roma. Lá ficaríamos 3 noites e depois, com mais uma low cost, chegaríamos a Catania, pra ficarmos 2 noites em Taormina. De lá, com um carro alugado, seguiríamos viagem pelo sul, até chegarmos a Agrigento, passando uma noite lá, e seguindo no dia seguinte para Segesta e Erice, até chegarmos a Palermo, para ficarmos 2 noites. No dia seguinte, dois vôos com duas low costs: um para Roma e de Roma para Madri. E assim seriam mais 3 noites na casa dos nossos amigos, passando o Natal, e no dia 26, hospedagem em Madri para 4 noites, sendo dois dias destinados para conhecer Toledo e Segóvia.

Templo de Giunonne no sítio arqueológico de Agrigento.

E isso foi o bastante, para elegermos Roma, a cidade eternamente querida por nós…e o suficiente, para eu me render aos encantos de Madri!

Fachada do Ministério da Agricultura em Madri com céu azul e temperaturas entre 7 e 11 graus.

Voltando ao tema agora, se eu acho que vale a pena viajar nessa época??? Sim, eu tenho certeza…e muitas razões!

Fonte Tritone com águas congeladas na nossa primeira manhã de inverno em Roma.

Se eu não viajasse nessa época, nunca teria tido a oportunidade de visitar a Capela Sistina e o fórum romano como se fosse uma visita privativa!!! Nunca teria tido a oportunidade de ver neve cair…e foram apenas alguns minutos que vimos neve caindo através das janelas do museu do Vaticano, mas tenho que confessar que é mágico, isso sim! E no entanto, como é difícil caminhar depois que neva ( o marido que o diga, depois que teve q comprar uma galocha pra madame aqui! RS!).

Também não teria tido a oportunidade de ser tão bem tratada, ao ponto de chegarmos nos hotéis e já terem nos colocado em quartos superiores, com garrafas de vinho como cortesia…assim como não teria uma coleção de fotos com árvores e decorações natalinas das cidades por onde passamos, bem como não teria visto lagos e fontes congelados, ou curtido tanto cada momento e cada refeição ( yumi yumi!) ao lado do maridão, isso porque escurece cedo demais e o frio aumenta na mesma proporção!

Ah…já ia me esquecendo de algo muito importante! Também não teria tido a oportunidade de provar os croquetes de jámon mais saborosos no bar da família Bardem em Madri, tendo sido atendida pela irmã de Javier…suspiros!!! hehehe!

Encantados com a neve através das janelas do museu do Vaticano.

Então eu digo com toda certeza do mundo…sim, vale a pena!!! Pra falar a verdade, viajar vale a pena sempre…seja pra onde for, seja na época q der certo…o importante, ao menos pra mim, é programar pra não perder tempo e coragem!!!

A rua principal de Taormina totalmente enfeitada para o Natal! Linda!

Assim começo o meu ano, e novos posts sobre viagens desejando a todos um 2011 incrível, repleto de muitos sonhos e realizações!!!

Sítio Arqueológico de Delos

•15/11/2010 • 10 Comentários

Descobri Delos no bloguito da Luisa, Arquivo de Viagens…e quando vi aquelas fotos, tive certeza que queria ir pra lá um dia!

Delos, mais conhecida como a "Ïlha dos Deuses"!

Por isso reservei 3 noites em Mykonos, porque na minha cabecinha, um dia seria destinado inteiramente para visita a Delos. E segui a recomendação da Luisa…mal chegamos ao hotel pra deixarmos nossas malas, e já fomos correndo até o porto para garantir nossa passagem até lá.

Descendo do barquinho rumo a entrada do sítio...parada para registrar essa cor do mar! Lindo demais!

Atenção, pessoal: para comprar as passagens é preciso ir até uma pequenina guarita no porto velho de Chora. As opções eram: somente uma saída as 10:00 ou as 14:00, por 17 euros, ida e volta. Escolhemos o horário das 10:00, sendo que a viagem de barquinho ( porque é um barquinho mesmo! RS!) leva cerca de 40 a 50 min, isso porque estava ventando muito e estávamos contra o vento! Se eu fiquei com medo das ondas, do vento e do barquinho???? Mas, claaaaro que fiquei! Deu um jeito de ir pra porta e ficar com o vento na cara, olha, isso ajuda, ao menos, no meu caso, ajuda e muito! 

Vista do mar da entrada do sítio arqueológico.

Vamos falar de Delos…a incrível Delos!  Sim, Delos é conhecida como a ” Ilha dos Deus” isso porque é uma ilha desabitada, sendo um dos sítios arqueológicos mais importantes da Grécia. 

Sem palavras...

De acordo com a mitologia grega, Zeus teria engravidado Leto, que com pavor da vingança de sua esposa, Hera, buscou refúgio na ilha de Delos, sempre envolta por brumas, para dar luz a seus filhos, Apolo e Artemis. Hera buscando vingança teria subornado a deusa do nascimento, Elythia, para que prolongasse o trabalho de parto de Leto. Quando os deuses, Apolo e Artemis finalmente nasceram, as brumas da ilha se dissiparam e seu nome mudou de Adelos (invisível) para Delos ( visível). Durante o tempo, guerreiros se dirigiam até a ilha para consultar o oráculo sagrado, o segundo mais importante, depois de Delfos.

Inclusive, o conjunto das ilhas Cíclades tem esse nome devido ao fato de suas ilhas estarem dispostas ao redor de Delos. As escavações começaram em 1872 e continuam até hoje.

Pra mim, isso só pode ser criação de Deuses mesmo...

Voltando a super travessia de barco de Mykonos até Delos, quando começamos a avistar as ruínas, meu Deus, aquilo é tão incrível! Só uma coisa me aborreceu…quando descemos do barco, já era 10:45 e o capitão falou que nos pegaria no mesmo local as 13:00. Fiquei passada…queria curtir a ilha com tranquilidade e isso acabou não acontecendo, porque a ilha é enorme e a menor trilha leva cerca de 2 horas. Bom, era o que tinha pra aquele dia, bora desvendar o que era possível certo?! A entrada para o sítio foi 6 euros com direito a mapa mega informativo com dicas de trilhas e tudo mais.

Nos arredores do Templo de Hera.

Mas mesmo tendo conhecido apenas, sei lá, cerca de 60% do sítio, tudo o que vimos foi inesquecível. Muitos templos foram construidos ao longo do tempo, como o muito bem conservado Templo de Isis. Andando por trilhas estreitas envoltas por flores pequeninas e coloridas, fomos passando por ruinas das casas, por belos mosaicos e esculturas assim como os incríveis leões de mármore esculpidos há 2600 anos…uauuuuu!!!

Trajeto que dá acesso as casas como a de Dionísio...

Ruínas da Casa de Dionisio.

House of Trident

House of the Masks

Fomos seguindo a trilha das casas, subindo e descendo no meio do mato, literalmente…encontramos as ruinas do Teatro e de lá avistamos o incrível Templo de Isis que fica no Santuário dos Deuses Egípcios. Não sei se lembram que eu disse que a saga dos calangos saltitantes não acabava em Red Beach…pois é, aqui nesse cenário dos Deuses, os calangos me encontraram! Ah não…depois disso,eu fiquei morrendo de medo de passar por aquelas trilhas mas eu tinha como meta encontrar os leões de mámore e eles estavam do outro lado da ilha! Então eu agradeci aos Deuses por estar de tênis, ou seja, muito mais protegida dos calangos e contei com a super ajuda da minha super mãe e do maridão que ficavam batendo o pé bem forte no chão pra depois eu passar…hahahaha! Parece uma comédia, mas esse meu medo é antigoooo! Mas voltando ao Templo de Isis…

Santuário dos Deuses Egípcios

Templo de Isis, incrivelmente conservado!

Suspiros...

Seguindo o nosso mapinha, antes de chegarmos aos leões, deveríamos passar no Museu que abriga os verdadeiros leões de mármore, assim como alguns belos mosaiscos e esculturas.

Voltando para mais histórias, é estimado que no séc. I d.C, cerca de 30.000 pessoas viviam nessa pequena ilha e cerca de 750.000 toneladas de mercadorias poderiam ser transportadas através de seu porto. A prosperidade da ilha e as relações comerciais com o Império Romano foram a principal causa de sua destruição. Delos foi atacada e saqueada duas vezes: em 88 a. C pelos Mithridates, Reino de Pontus ( um inimigo dos romanos) e mais tarde, em   69  a. C.  pelos piratas de Athenodorus, um aliado de Mithridates. A partir de então, a ilha foi gradualmente sendo abandonada vendo seu declínio chegar a galope.

Os verdadeiros leões com mais de 2600 anos…prefiro os falsos no meio da paisagem, mas tudo bem!
Interior do museu, uma excelente pausa do sol e segurança contra os calangos saltitantes!

Lá no museu, encontramos um café e banheiros na parte inferior do prédio.  Hora de seguir adiante para mais paisagens únicas…

E essas flores linda por todo o caminho...a alegria das crianças era fazer buquês com elas!

Seguimos andando até que chegamos a um dos mais belos cartões postais da ilha…sim, agora com vocês, os famosos Leões de Naxians.

Lions of the Naxians

Só sei que o tempo deu certinho…não vou mentir, foi tudo bem corrido, mas valeu cada minuto na ilha! O barco aportou 5 minutos antes e então era chegada hora de se despedir da morada dos Deuses e correr!!!

Impossível esquecer desse lugar mágico, da cor desse mar...

Olha o nosso barquinho no canto direito, se bem que na volta, o barco era maior e tinha até deck superior! Bora lá!

Avtío, Delos!

Mykonos

•11/09/2010 • 10 Comentários

Antes de mais nada, tenho que confessar como foi difícil deixar Oia! Deixar de olhar para aquela imensidão azul e deixar de andar por aquele vilarejo encantador!!! Tomamos nosso último café da manhã naquela varanda tão essencial e fomos até o porto pegar nosso flyingcat 5 com destino a Mykonos.

Kalá, efxaristó, Oia! Esperamos voltar...logo!!!

Acabamos escolhendo passagens na classe executiva, pois não sabíamos o que esperar e o acréscimo era em torno de 7 a 8 euros por pessoa. Olha, a classe econômica já é muito, mas muito confortável e boa! A classe executiva ficava no segundo andar e tinha maior espaço e mesas entre os assentos para famílias.  Agora que já conhecemos, na próxima, vamos de econômica que já está ótimo!!! A viagem foi muito sossegada e rápida, em 2h30m já estava avistando o nosso hotel ainda do porto, o que nos deixou muito felizes, um táxi ou um transfer a menos, ebaaaa!!!

Um hotel pra chamar de seu em Mykonos...

Bastou andar menos de 5 min, atravessar a rua principal e pronto, lá estava nosso hotel pronto para nos receber com welcome drinks dos Deuses, of course! RS! Guardamos nossas coisas e fomos até o porto para comprar as passagens para a Ilha de Delos. Isso era mais importante pra mim do que estar em Mykonos, vá tentar me entender né?! Fomos no primeiro porto e nada de ingressos, depois fomos até a vila de Chora, a 2 min do hotel…e lá sim, no porto de Chora, ao lado da igrejinha, conseguimos comprar nossos ingressos para a ilha onde Apolo teria nascido.

Vista de Chora a partir do pequeno porto.

Mas primeiro, Mykonos. Lendo nos guias de viagens, tudo que se fala de Mykonos é o agito e a curtição. Como estivemos por lá em abril, tivemos essa ilha só pra gente!!! E eu que gosto de um sossego e belas fotos sem mil cabeças na minha frente, ah sim, era o paraíso! Estava frio mas o sol não nos abandonou um dia sequer!

Vielas que nos levam até o porto...únicas!

Andando e se perdendo...uma delícia!

   

  O que mais me intrigou na Grécia é que cada cantinho tem sua cara que é única! Mykonos é totalmente diferente de Oia, que é totalmente diferente de Pyrgos, e assim por diante…mas os encantos estão em toda parte! Chora é a capital e está localizada na encosta de um morro á beira de um mar de águas transparente, com suas casinhas brancas e janelas azuis em vielas estreitas que formam um verdadeiro labirinto. Um encanto!

Caminhando rumo a Chora, um paraíso com águas transparentes!

    

 Também escolhemos ficar 3 noites por aqui, assim como em Oia. Isso porque já tinha um dia destinado a Ilha de Delos. Acabamos passeando por Chora e Little Venice todos esses dias, tendo já escolhido nosso restaurante favorito para jantar, AVRA Restaurant, onde nos serviam licores da ilha de Samos como cortesia, eba eba eba! Acredito que no verão, 3 dias sejam o suficiente para conhecer Chora e curtir as demais praias da região. Para nós, sem praias no roteiro com o vento frio que nos congelava, mas não era o bastante para nos impedir de ver o pôr do sol todas as tardes, foi até muito!

As cores do vilarejo se transformam com o pôr do sol...

Andando pelas ruas e conversando com os comerciantes locais, o que podíamos perceber é que todos estavam se preparando para a alta temporada. Na maioria das vielas, encontrávamos alguém retocando a pintura branca entre as pedras das ruas, pintando janelas e portas…Em um final de tarde, encontramos por um dos labirintos, noivos e seus convidados indo em deireçào ao hotel onde aconteceria a festa. Depois de jantarmos, passamos por lá e todos estavam animadíssimos, cantando e dançando em bom som! Eu adoro isso, simplesmente observar como os locais vivem! E assim como a saga dos calangos não acabou em Red Beach, a saga dos casamentos nos vilarejos também não! RS!

Uma das inúmeras igrejas que encontramos entre o labirinto de vielas.

Quem não quer se perder por um labirinto desses?!

Desvendando todos os caminhos possíveis...

Ah, agora vamos aos mascotes da ilha, o casal de pelicanos que vivem lá, Petros e Irene. Em uma tarde, depois de conversarmos muito com uma comerciante que era fã de futebol enlouquecida pelos craques brasileiros como Zico e Roberto Carlos, ela nos disse onde poderíamos encontrá-los. Fomos até o pequeno porto de Chora, e lá nas areias da praia, estava Petros sendo filmado  por uma grande equipe de TV. Ficamos encantados com seu atitude majestosa perante todos aqueles seres humanos o observando. De repente, ele começou a andar saindo da praia, subiu as escadas de uma das vielas e parou na frente de uma cantina, para tomar sol e secar suas penas, todo cheio se si!

Um artista nato, nem se incomodava com todo o assédio!

Petros secando suas asas no sol...e modelando nas horas vagas! RS!

Depois fomos procurar Irene…e claro que a encontramos trabalhando, na água, perto dos barcos pesqueiros, preparando o almoço pro maridão! Ah eu já conheço essa história de algum lugar! RS!

Irene estava em busca do almoço, enquanto o marido...

Encerro falando do pôr do sol inesquecível de Little Venice. Esse é o local mais procurado da ilha no final da tarde. Isso porque é poético, com suas casinhas coloridas em palafitas sobre o mar e seus moinhos de vento.

Little Venice e seus moinhos de vento - cartão postal da ilha!

Little Venice vista dos moinhos de vento, linda!

Tivemos muita sorte, mais uma vez, porque encontramos um local privilegiado, onde na alta temporada ficam as mesinhas de um dos restaurantes. Tinham casais que levavam vinho e champanhe para esse lugar e ficavam lá sentadinhos, curtindo o entardecer.

Ai Ai...só suspirando mesmo!

Moinhos de vento no entardecer...tava um frio, mas um friooooo...imaginem o vento!

Pôr do sol no morro dos ventos uivantes,ops, no morro dos moinhos de vento! Mais uma vez, ai ai...

E assim termino meu post sobre esse vilarejo único como cada encanto que descobrimos na Grécia.

No próximo post teremos nossa aventura pela Ilha de Delos, a  ” Ilha dos Deuses”. Avante!

Escapadas de Paris: Giverny e o jardim das maravilhas de Monet.

•23/07/2010 • 15 Comentários

Não foi na primeira, nem na segunda, mas na terceira vez que consegui, finalmente, conhecer o jardim encantado de Monet. Já tinha todas as informações, impressas na minha pastinha por 2 anos, de como chegar até lá ! E se há algo que recomendo como passeio excepcional nos arredores de Paris, esse é o que não pode faltar ( assim como Versailles, RS!)!!!

Rua principal de Giverny, uma bela homenagem a Monet!

Não importa se você não entende ou nem gosta de arte…é necessário, somente, que esteja aberto a apreciar a beleza que a natureza pode lhe proporcionar!!! No meu caso, tenho como pintores favoritos: Monet e Van Gogh. Adoro as cores, adoro observar a mágica do movimento através das pinceladas…Já Picasso, foi algo que aprendi a entender e aprendi a apreciar! Enfim, vamos voltar aos jardins…

Como chegar lá: os trens partem para Vernon da Estação ST Lazare ( que é facilmente alcançada pela linha do metrô).Chegando lá, subas as escadas rolantes e se dirija ao escritório de compras de bilhetes da SNCF. Já tínhados dado uma olhada antes para sabermos horários e preços. Chegamos lá bem cedo, e o trem que partiria as 08:30 já estava completo. Acabamos comprando para o horário das 10:20 que chegaria as 11:04 em Vernon. Nesse meio tempo, acabamos dando uma passeada por lá, fomos até a Galeria Lafayette e percebemos que, ao menos, o setor de guloseimas e especiarias estava funcionando…claro que não perdemos tempo e compramos alguns macarrons para nossa viagem de trem.

Macarrons sortidos de um dos melhores chocolateiros de Paris, yumi yumi!!!

Optamos pela segunda classe, mas o trem era novinho em folha, tinha os assentos coloridos e tudo foi muito tranquilo! Chegando na estação de Vernon, você já verá uma fila se formando ao lado dos muros da ferrovia. Pode ir pra lá, sem dúvida alguma…fique na fila e aguarde pelo ônibus, da própria fundação Monet, que fará o trajeto até Giverny. A viagem de ônibus leva cerca de 15 a 20 minutinhos, e o valor de ida e volta é de 8 euros.

Ruazinhas do vilarejo de Giverny, que tem apenas 548 habitantes, queria ser a habitante 549...keep walking!!!

 O ônibus te deixará em uma estradinha, vá seguindo as placas e a turma toda. Giverny já é uma encanto, parece um vilarejo onde todos são felizes…todas as casas tem cerquinhas brancas e os seus jardins são lindos, repletos de tulipas e até cerejeiras brancas, rosas, branco com rosa…Como já disse, um encanto!!!

Canteiro de tulipas de todas as cores...só aí, tirei dezenas de fotos! RS!

Minha casa dos sonhos, ai ai...com direito a cerquinha e cerejeira branca!

 Pra chegar até o museu, levamos cerca de 5 a 8 minutinhos de caminhada tranquila e apreciativa…O dia estava lindo e a primavera estava no auge de sua exibição!!!

 

Cerejeira em seu esplendor no estacionamento da fundação...

Compramos os ingressos e entramos no jardim das maravilhas, é assim que gosto de chamá-lo. Primeiramente, descemos algumas escadas, passamos pela loja da fundação e por uma grande porta verde, lá estava a sua entrada, a entrada para o jardim mais colorido e mais florido que já tinha visto!!! Nem na minha imaginação, eu esperava por tudo aquilo…

Casa de Monet e o jardim de tulipas mágicas, isso porque elas eram enormes...

Dentro da casa de Monet não é permitido fotografar, mas vale entrar e ver como ele vivia, quem eram seus amigos, onde ele dormia, a copa e a cozinha que são graciosas, os móveis e suas fotografias…Um verdadeiro túnel do tempo!

Fomos caminhando e nos encantando a cada novo passo dado…os adjetivos são poucos para expressar em palavras o que vimos e sentimos. Vou deixá-los passear através das minhas fotos, espero que se encantem…

 

Começando nossa contemplação...

Cerejeira mista em primeiro plano (branca e rosa)...Única!!!

 

Vista do balcão da casa de Monet.

 

Direção: Jardim das Ninféias, total imersão na paisagem mais retratada por Monet.

Olhe pra direita e é essa sua recompensa...

Passando por mais 2 pontes, olhe a direita novamente e mais uma bela recompensa...

Descansando as pernocas no banquinho e tirando mais fotos, só pra variar...

Todas as cores estão presentes por lá...

 

Que sombra boa...

 

Mais uma para série de reflexos, que adoro!

 

Todo cantinho é perfeito...

 

Muito perfeito!!!

 

Curtimos muito esse dia tão bucólico e especial…ao longo do percurso dos lagos estão dispostos vários bancos de madeira para que possamos sentar e apreciar com toda tranquilidade do mundo!!! Pra mim, só faltou uma coisa pra ser mais incrivel ainda: vitória- régia!!!  Acho que na primavera, ela não existe como co-adjuvante… Claro que nas pontes existe toda uma concentração de pessoas, todos querem tirar fotos nas pontes, do lado delas, entrando e saindo por elas…é uma loucura, todos ficam encantados!!! Eu tive que esperar um tempão pra conseguir tirar essas fotos sem alguns intrusos, RS!

Pra curtir com calma todo o jardim e até o vilarejo leva cerca de 4 horas. É bom ter isso em mente, para programar o horário de partida do trem. Quanto aos ônibus, não se preocupem, porque o itinerário deles é montado conforme o horário das chegadas e saídas dos trens. Só esteja na fila, cerca de 30 minutos, no minímo,  antes de pegar seu trem!

Dentro do jardim e no museu do impressionismo tem algumas lanchonetes bem convidativas…mas como queríamos almoçar e não tomar um lanchinho, fomos seguindo pela rua principal, até encontrarmos um bistrô bem charmoso e com um cheirinho ótimo. Foi lá que sentamos e fomos muito bem atendidos pela filha do dono e chef do local. A opção era um um lanche improvisado ou o menu do dia, que incluia uma salada fresquinha de entrada e um peixe assado com batatas, como prato principal, tudo preparado na hora!!! Yumi!!! Pra quem quiser experimentar esse restaurante, tome nota:

Café – Bar La Terrasse – 87, Rue Claude Monet – Giverny.

Saladinha fresca...

Peixe assado com batatas...bem light, bem frances...RS!

E  assim nos despedimos desse pequenino vilarejo e eu ainda fico sonhando em morar lá…Sonhar, eu posso!!!

Caso eu ganhe na Mega-sena...já tem a casa e o carro dos sonhos! Essa era a realidade de alguem...

Arredores de Santorini: Pyrgos

•14/07/2010 • 3 Comentários

Quem indicou esse vilarejo foi a dona do nosso hotel quando fomos pedir maiores informações de como chegar a Red Beach. Inclusive ela chegou a dizer que lá em Pyrgos tinha um restaurante ótimo que ficava no ponto mais alto, segundo ela, não tinha como errar!!!  Assim começamos a voltar, porque esse vilarejo fica localizado no centro da ilha. E essas eram as vistas espetaculares no caminho para Pyrgos:

Adoramos uma estradinha...ainda mais com uma vista dessas!!!

Uma das muitas fotos favoritas...

Ops, entrada errada para o vilarejo...Alguém se arrisca a traduzir a placa?! RS!

E em pouco tempo, seguindo nosso mapinha ilustrativo e as placas chegamos a Pyrgos…parecia mais uma cidade fantasma…com muitas igrejinhas  para meu delírio e minha compulsão em tirar milhares de fotos!!! Não foi nada difícil achar um cantinho pra deixar o carro e começamos a nossa subida por entre vielinhas muito estreitas, muito mesmo!

Começando a nossa subida...não disse que era estreito mesmo?!

Seguindo a mamis...

Descobrindo a primeira igreja do vilarejo...estamos no caminho certo, será?! RS!

Fomos subindo, entrando em cada cantinho, virando pra lá e pra cá sem saber ao certo o que estávamos fazendo…e pelo caminho, cada descoberta incrível…igrejas, mirantes adornados com as mais belas flores silvestres e aquele mar azul como fundo infinito!!!

Vilarejo fantasma...tava adorando esse lance de baixa temporada!!!

E mais uma igreja...

E subindo, subindo...de repente, mirante para o paraíso!

Tínhamos como testemunha do nosso encanto alguns gatinhos que foram nos guiando por outros caminhos…nossa fome já estava grande, mas tínhamos um receio: provavelmente estaria tudo fechado, inclusive o restaurante onde almoçaríamos!!!

Nosso guia exclusivo...o gatinho!

Sim, esse era o restaurante no ponto mais alto do vilarejo...fechado, é claro!

Então a única coisa que nos restava a fazer era apreciar cada cantinho desse lugar só nosso, pelos menos naqueles minutos…

Vista do ponto mais alto da cidade.

Lindo, não é?!

Com a fome apertando, fomos nos despedindo aos poucos de Pyrgos…chegamos a nos perder na descida, andamos tanto de um lado e pro outro, mas valeu muito a pena!!!

Alguns dos nossos caminhos...totalmente perdidos! RS!

Pra direita ou pra esquerda?!

Aos poucos, fomos saindo desse belo labirinto...

Gostaria de poder dizer algo sobre a história do vilarejo, mas não encontrei nadinha sobre Pyrgos, nem em guias de viagens…Humpf!!!

Depois quando voltei de viagem, vi que a querida Luisa, do blog Arquivo de Viagens, também tinha ido pra lá!!! Mas acredito que nossas fotos ( minhas e da Luisa – porque acho que só nós fomos pra lá! RS!)  já bastam pra que acreditem que vale muito a pena desvendar os cantinhos desse lugar! Vale mesmo!!!

Depois que descemos as escadinhas que restavam, fomos em busca do nosso carro…isso porque descemos por um lado bem afastado de onde tínhamos subido!!! Mas tudo bem…voltamos para a estrada a caminho de Oia, quando encontramos um símbolo conhecido, esse aqui ó:

Olha só como é Carrefour em grego!!! RS!!!

Claro que entramos correndo pra fazer algumas comprinhas e assim voltamos para o outro lado do paraíso, Oia, onde chegaríamos a tempo pra apreciar o pôr do sol, por mais uma vez, antes de irmos para Mykonos.

Arredores de Santorini: Red Beach

•13/07/2010 • 2 Comentários

Acordamos em uma bela manhã de primavera, ou seja, com sol mas muito vento, e pensamos em alugar um carro e sair pra conhecer os arredores da ilha. A locadora de carros ficava na frente do nosso hotel, tanto que assinamos o contrato em nossa varanda!!! Ai, que luxo!!! RS!

Alugamos o carro mais baratinho e por estarmos fora da alta temporada, pagamos um bom preço pela diária, cerca de 35 euros. Queria tanto um Smart mas não caberia nossa família, humpf!!! Fomos logo tratar de encher o tanque e com um mapinha em mãos nos aventuramos pelas estradinhas com paisagens magníficas!!!

Olha só o que encontrávamos na estrada...

Não somos muito chegados em praia, mas essa queríamos ver. Isso porque ela era diferente, muito diferente! Sabíamos que Red Beach era a praia mais badalada da ilha e tudo mais…Então foi pra lá que nos dirigimos primeiro, seguindo nosso mapinha e as placas!

Olhem o contraste de cores...lindo! Igreja na frente do estacionamento para a trilha.

Subindo a pequena trilha para avistarmos Red Beach. Essa paisagem "pouco" bonita era do estacionamento. RS!

Como diz a Rachel Verano, blogueira profissional ( http://viajeaqui.abril.com.br/blog/viajar-bem-barato/), se em Marte houvesse praia, essa seria como Red Beach.

Situada na extremidade sul da ilha, essa praia diferente de tudo que ja vimos, esta cercada por enormes falésias vermelhas ( tudo devido a origem vulcânica da ilha) e com direito a águas esverdeadas cristalinas, excêntrica e linda!

O mais legal nessas viagens é exatamente isso, ver tudo aquilo que é diferente do nosso cotidiano, da nossa realidade…eu adoro!!!

Agora com vocês: Red Beach! Uau!

Claro que o marido queria porque queria molhar os pézinhos mesmo estando uma ventania daquelas…ok, fui lá com ele tentar descer pelas pedras, só que eu estava de havaianas… e não sei se já comentei aqui, mas eu tenho paura, medo mesmo, pavor de lagartixas, calangos, lagartos, enfim, isso aí!!! Bom, imaginem a cena a seguir…

 Estava lá eu, de vestido enrolada em uma pashimina, havaianas, descendo pelas pedras morrendo de medo de cair quando vi aquele negócio verde saltando das pedras…AHHHHHHHHHHHHH!!! PÁRA TUDO!!! Isso porque é assim que fico quando me deparo com algum desses animaizinhos inofensivos ( é o que diz meu pai, minha mãe, meu marido, todo, mundo, ok!), eu simplesmente travo!!! Aí o marido ainda tentou se fazer de desentendido pra melhorar minha situação, mas achou melhor me ajudar a subir e ficar lá pertinho da minha mãe, caso algum resolvesse dar um super pulo na minha direção!!!

Foi o mais próximo que consegui chegar...antes de avistar o terrível calango grego! RS!

Pelo que fiquei observando, tem duas maneiras de chegar na praia, uma e por baixo, por onde o maridao se aventurou. E a outra e por uma trilha por cima das falesias, essa meu pai tentou chegar bem proximo tb!

Uma das maneiras de chegar na praia...

Onde está o meu gordinho, meu pai?! Um pontinho vermelhinho no meio das grandes falésias vermelhas!!!

Pra gente, aquele tempo não era suficiente para pegar uma praia…mas os japoneses que estavam lá; esses sim, estavam preparados com direito a havaianas, saídas de praia, e claro tripé, lentes e tudo mais! RS!

O marido se empolgou tanto filmando a cor da água em contraste com a areia vermelha que quase levou um caldo…RS!  Resultado: um homem feliz da vida com aquela paisagem tao excêntrica com meias e tenis encharcados!!! Quando estávamos descendo para o estacionamento, o marido me confessou que tinha visto vários calangos saltitantes antes do meu ataque de pânico!!! Ele ficou contando com a possibilidade de que eu não os veria porque não parava de tirar fotos…ah, faça me o favor né, Rodrigo?! RS!

Melhor solucao para tenis molhados...muito molhados!!!

Nosso próximo passo era chegar no farol, onde teriamos mais belas vistas de acordo com a dona do nosso hotel. Ela tambem tinha indicado a White Beach que tinha um acesso bem mais complicado e Pyrgos, um vilarejo com ruazinhas estreitas, quase um labirinto, cheio de igrejinhas!!!

Chegando no farol, conseguimos avistar a White Beach, linda, linda, linda…

White Beach, linda!!!

E quando estávamos  indo em direção ao farol eis que surgiu mais um super calango verde…ah, não, aquilo já era demais…e claro, que eles aparecem pra mim, na minha direção e bem pertinho do meu pé!!! Mas tudo bem, respirei fundo depois do pulo que dei e fui ficar bem longe de qualquer vegetação, mas mesmo assim tinha ao meu alcance, vistas como essa aqui:

Pra mim, tudo era paradisiaco nessa ilha, menos os calangos, e claro!

Chegaram a tirar várias fotos do calango em questão, mas não consigo sequer olhar pra foto que já me dá um negócio…Isso porque a saga dos calangos saltitantes não acabou em Santorini…Vocês verão nos próximos capítulos!!! RS!

Mas vamos voltar as boas recordações, certo!!!   Nosso próximo destino seria Pyrgos, mas no caminho pra lá, fizemos algumas paradas estratégicas em mirantes para observar cenas como essa:

Dá pra ver direitinho a volta que fizemos, aqueles vilarejos branquinhos debruçados sobre o mar são Fira e Oia.

Então, no próximo post, Pyrgos, o vilarejo que chegamos a nos perder e com maior número de igrejinhas diferenciadas…Até lá!

Adriana em poucas palavras…

•13/07/2010 • 2 Comentários

Sonhadora, romântica declarada, canceriana, bacharel em Direito e recentemente formada em fotografia, cinéfila de carteirinha, atriz frustrada, enfim: mulher, amiga, esposa e filha que ama viver!!!

E sim, eu acredito que quanto mais sonhamos, mais perto estamos de tudo aquilo que almejamos!!!

Quanto ao blog, espero que ele possa ajudá-los assim como os blogs de amigos queridos me ajudaram tanto!!! Pesquisar é comigo mesma, então nunca é demais termos maiores informações…contem comigo, sempre!

E ainda tem tanta coisa pra publicar…vamos, Adriana, mãos a obra!!!